Há milênios o mar é cultuado, temido, consagrado, ora-se a ele, oferecem-se sacrifícios a ele, é reverenciado. Tem sido a morada de deusas e deuses, sereias e de tritões, ondinas e serpentes – monstros horrendos e encantadoras sereias que enganavam os marinheiros, atraindo-os para a morte em rochas traiçoeiras. Muitas das antigas deidades do mar são – Poseidon, Ísis, Llyr, Mari, Netuno, Shony, Tiamat, Dylan, Manannan – todos esses e muitos outros receberam libações, incensos, sacrifícios. Muitos povos dependiam do mar para obter alimento; assim, suas próprias vidas eram nele personificadas. Deusas e deuses surgiram de suas profundezas e amorosamente abriram seus braços para abraçar os povos simples, ou sopravam ondas que destruíam suas frágeis embarcações e devastavam aldeias. Portanto, o mar é tanto o início quanto o fim, o alfa e o ômega – a fonte de toda a vida e daquilo que a consome.